segunda-feira, 3 de maio de 2010

A química verde

Cientistas apostam na “química verde”
Por Stephen Leahy

Novas tecnologias estão em marcha para reduzir o uso de materiais tóxicos em processos de produção e evitar trágicos acidentes que custam a vida de milhares de pessoas.
ORNOTN,, 25 de setembro (Tierramérica).- Uma revolução verde na química percorre o mundo e promete ser rentável e, ao mesmo tempo, reduzir riscos de desastres ambientais como o trágico vazamento de gás de 1984, em Bhopal, na Índia, que deixou milhares de mortos. A “química verde” já converteu milho em plástico biodegradável, desenvolveu solventes não tóxicos e reduziu drasticamente os contaminantes derivados da manufatura de produtos farmacêuticos tão populares quanto o ibuprofeno. Também é vital para produzir os novos automóveis elétricos da Toyota, fabricados parcialmente com base em um cultivo de rápido crescimento chamado kenaf (hibiscus cannabinus L.)

“A química verde tem a ver com desenvolvimento de novos produtos e processos que cumpram o conceito do tríplice balanço em uma empresa, isto é, medir os resultados em termos econômicos, ambientais e sociais”, disse em entrevista Robin Rogers, pesquisador e diretor do Centro para a Manufatura Verde, da Universidade do Alabama. Quase todas as manufaturas envolvem processos químicos, e, na última década, alguns cientistas pensaram em como elaborar estes produtos sem ter que usar materiais tóxicos nem gerar resíduos poluentes.

Este tipo de química mais limpa não procura maquiar de verde velhas tecnologias, mas é parte fundamental de novas tecnologias que funcionam melhor, são mais baratas, consomem menos energia e poluem menos ao longo de seu ciclo vital, disse Rogers. “Considero que isto é uma Revolução Tecnológica Verde, para equipará-la com a imagem da Revolução Industrial”, explicou.









Fonte de pesquisa
http://www.tierramerica.info/nota.php?lang=port&idnews=443

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